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quarta-feira, 5 de junho de 2019

COORD. DE CONT. DE ZOONOSES DE SANTARÉM DIZ QUE NÃO PODE AFIRMAR QUE CRIANÇA DE RURÓPOLIS ESTEJA COM RAIVA HUMANA

ELISÂNGELA COORD. DE ZOONOSES
AO CENTRO COM SEC. FERNANDA E 
EQUIPE DE SAÚDE DE RURÓPOLIS
Encontre-se em Rurópolis Oeste do Pará uma equipe do Centro de Controle de  Zoonoses de Santarém, Coordenada pela senhora Elisângela Leal. Na cidade da Transamazônica a  equipe que chegou na segunda-feira (03), reuniu na manhã de quarta com o comando da saúde no município para tomar conhecimento de um caso suposto de raiva humana em uma criança de 9 anos,  que vem preocupando  a população da região.
Segundo informações da Secretária de Saúde de Rurópolis Fernanda Cardoso, a criança deu entrada no  HMR  na quarta-feira (28.05), após ser atendida  pele Equipe de Saúde Ribeirinha em uma comunidade às margens do Rio Tapajós onde passou por avaliação do médico da equipe. Já no hospital  recebeu todos os cuidados necessários ao caso onde ficou internado e teve seu quadro clinico agravado durante o dia de quinta-feira.
HOSPITAL MUNICIPAL DE RURÓPOLIS
Após passar novamente por avaliação médica, os sintomas neurológicos sugeriram doença grave, cuja características era compatíveis com diversas doenças com quadro neurológico, 
incluindo a Raiva Humana que é uma doença viral causada por transmissão de RNA-Vírus da família Rhabidiviridae.
EQUIPE DA SAÚDE RIBEIRINHA VISITAM DA MÃE DA CRIANÇAS
EM COMUNIDADE ÁS MARGENS DO TAPAJÓS. 

A criança foi encaminhada para o HMS, saindo de Rurópolis  quinta-feira ás 22 horas, lá ela  foi imediatamente internado passou por avaliação,  exames médicos específicos e aguarda os resultados para que possa se confirmar um diagnóstico. 
UMA DAS ENFERMEIRAS ÁS CRIANÇAS DA
COMUNIDADE.
Enquanto isso, as equipes de zoonoses municipal e do Estado continuam realizando o bloqueio vacinal, investigação e coleta de amostras biológicas no local onde a criança reside. Estas coletas são necessárias para que se possa constatar a circulação ou não do vírus da raiva nos animais capturados.
A Coordenadora do Centro de Zoonoses Elisângela Leal, que está em Rurópolis, afirmou que até o momento ainda não houve um diagnóstico preciso que possa afirmar a doença do mesmo e que, portanto, é necessário aguardar o resultado de toda investigação clínica e epidemiológica para poder emitir um resultado oficial.



Por: Paulino Magno.
Fotos: Aroldo Aragão.



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